A decepção está sempre ligada ao ato de esperar por demais um determinado acontecimento cujo desfecho é exatamente o contrário daquilo que se almejava.
E quanto maior a intensidade desse desejo, maior será o grau de insatisfação ou decepção experimentado.
Não seria, portanto, nenhum exagero afirmar que a decepção é uma prima de primeiro grau da dor.
Por outro lado, as decepções sempre determinam o final de uma etapa ou da maneira como vemos as coisas e o início de outra – capaz de nos fazer rever a vida e de mudar completamente o nosso modo de ser.
Mas, para que assim seja, perdoar é necessário. Sim, porque, na maioria das vezes, somos nós mesmos os responsáveis pelas nossas decepções, já que construímos os valores e o rótulo que colocamos na outra pessoa.
Mas é preciso saber e aceitar que ninguém é igual a nós e que ninguém tem a obrigação de ser exatamente aquilo que um dia idealizámos.
Todas as verdades estão bem à sua frente, mesmo que você insista em não querer vê-las ou seja impedida sentimentalmente de enxergá-las.
Quando essa situação parecer tomar conta de você, ouça a razão e não se deixe enganar!
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